A atividade contou com a participação de várias mulheres, bem como de alguns homens e foi coordenado por Selma Glória representando o MOC que abordou o tema principal da campanha.
No dia 25 de novembro – Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, reconhecimento da ONU para homenagear as irmãs Mirabal violentamente assassinadas na República Dominicana, o Movimento de Organização Comunitária (MOC), reafirmou que a vida das mulheres importa, e, mais uma vez o MOC, junto às organizações parceiras que pactuam na luta e resistência para combater todas as formas de violência contra as meninas e mulheres, realizou o lançamento da Campanha “Sozinhas Nunca- Juntas Pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres”.
Esse ano a Campanha também faz uma conexão aos efeitos da pandemia da COVID-19, com o cenário da pandemia no Brasil, toda população foi orientada a manter o distanciamento social. Assim, as mulheres passaram mais tempo em casa como forma de prevenir o contágio do novo coronavírus, no entanto, o aumento dos casos de violência chama a atenção e nos convoca para também fortalecer essa rede de solidariedade para prevenir e combater a violência de gênero que afeta a vida de meninas e mulheres.
Conforme dados apresentados, na Bahia durante a pandemia da COVID-19 foram 648 vítimas de feminicídios, 147.379 chamadas para o 190 foram registradas, sendo que 3,8 eram casos de violência contra as mulheres. A Bahia foi o terceiro estado que mais registrou casos feminicídios, sendo São Paulo 88 casos, Minas Gerais 61, e Bahia 57 casos.
Redação do AL NOTÍCIAS
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