quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Com plano de vacinação microrregional pronto, Bahia aguarda apenas aprovação da vacina


Por: Valter Pontes/Secom

O Governo da Bahia já tem em mãos um plano de vacinação microrregional que facilita a distribuição da vacina contra a Covid-19 para os 417 municípios do estado. A imunização, a princípio para grupos prioritários, no entanto, só vai acontecer quando qualquer uma das vacinas forem autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Villas-Boas, durante entrevista à TV Bahia, na manhã desta quinta-feira (17). Ele esteve presente no evento de apresentação do plano de imunização nacional realizado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério da Saúde, em Brasília. 

Anvisa estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas contra a covid-19 em até 10 dias para empresas que cumpram os requisitos estabelecidos.

“Nós já temos desenhado o fluxo de distribuição, já temos um plano microrregional para cada uma das cidades. Vamos receber as vacinas assim que elas forem aprovadas pela Anvisa. Não temos sequer vacinas submetidas a pedidos de aprovação emergencial, mas isso deve acontecer nos próximos dias. Estamos monitorando também as aprovações regulatórias nos países da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e Coreia do Sul para que possamos fazer um pedido de aprovação emergencial no país”, comentou o secretário.

A Bahia, segundo ele, será um polo de distribuição de vacinas para outros estados. Empresas aéreas já se comprometeram em fazer o transporte das doses, assim como empresas de transportes rodoviários, mas o início da imunização, reforçou o secretário, depende sobretudo dos procedimentos que devem ser cumpridos pelas farmaucêuticas e da agência regulatória. 

 “A Bahia vai ficar responsável para ser um polo de distribuição para outras regiões mediante o fluxo de chegada dessas vacinas. Todo esse programa é baseado numa projeção de recebimento que pode ter alterações tanto para ser mais rápido, quanto para ser mais lento, dependendo do cumprimento do fornecimento. Por exemplo, se a vacina de Oxford tiver algum problema e não for entregue para o mundo na velocidade que nós estamos antecipando, teremos atraso. A vacina russa propriamente dita começa a ser produzida pelos russos em parceria com o laboratório brasileiro União Química no dia cinco de janeiro, se ela for aprovada é possível dar uma acelerada muito grande no programa de vacinação, possivelmente até encurtando as fases que estão previstas para 30 dias”, completou Fábio.

Bocão News


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